Amora, Polesso, Natalia Borges

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Amora Pertence ao acervo: Fundação Vallourec - Belo Horizonte / Biblioteca - Belo Horizonte

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Capa do material com o título Amora do Autor Polesso, Natalia Borges

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Nº. de chamada:: B869.3 POL N AMO
Autor:: Polesso, Natalia Borges
Resumo:: Seria pouco dizer que os contos de Amora versam sobre relações homossexuais entre mulheres. Também estão aqui o maravilhamento, o estupor e o medo das descobertas. O encontro consigo mesmo, sobretudo quando ele ocorre fora dos padrões, pode trazer desafios ou tornar impossível seguir sem transformação. É necessário avançar, explorar o desconhecido, desestabilizar as estruturas para chegar, enfim, ao sossego de quem vive com honestidade. “Acontece que eu e a Bruna somos uma família, mas eu demorei para entender que éramos. Foi um dia em que eu fiquei bem doente e cogitei a possibilidade de passar a noite na casa dos meus pais e a Bruna ficou puta comigo, com razão. Aquela era a nossa casa e eu podia me sentir bem e protegida ali, foi assim que eu comecei a entender. Comecei a entender com cheiros de sopa e pão, banhos quentes e carinhos e escolhas bobas como a cor dos móveis ou a necessidade de uma cortina, assim comecei a entender o que era uma família, com louças acumuladas e montes de cabelos que se perdiam pelo chão, cabelos pretos e compridos, porque eu e a Bruna temos cabelos pretos e compridos. Minha família estava ali, com louça, gripes, montes de cabelos, cheiros de comida caseira, café na cama e banhos quentes, com brigas e pedidos de desculpas, carinhos, amores, cuidados e era mesmo uma família, até quando ficávamos vendo televisão no domingo de tarde ou quando levávamos nosso cachorro imaginário para passear no parque.” [Trecho do conto ‘Minha prima está na cidade’]
Tipo:: Livro